Encontrar o preço ideal da sua casa (parte 2)
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(continuação)
5. Estado do Imóvel
Para a maioria de nós, é intuitivo que um imóvel novo, a estrear, terá um valor superior a um outro que seja usado. Mas esta linha fica mais ténue quando analisamos os diferentes estados e condições em que o imóvel se encontra. Por exemplo, além de novo, pode estar totalmente remodelado a estrear. Já um imóvel usado desdobra-se em mais possibilidades: nunca habitado, parcialmente remodelado, de origem, bom estado de conservação, habitável, para remodelação, etc. Importa perceber assim a condição de habitabilidade e ajustar o preço em função da necessidade de melhorias que possa ser necessário realizar.
6. Benefício Mútuo
Um negócio só é um bom negócio se for benéfico para as partes envolvidas. Tanto quem vende, como quem compra, tem que sentir que o valor acordado é justo para o imóvel em questão. Qualquer uma das partes interessadas até poderia ter “puxado o preço” um pouco mais para o seu lado, no entanto, cedendo um pouco, não só facilita o negócio como acelera o seu fecho (e num mercado estável, quanto mais tempo um imóvel estiver disponível, mais tende a ser desvalorizado).
É nesta relação de forças que o papel do consultor imobiliário é fundamental, ao mediar a compra e venda possibilita uma equidistância no processo negocial graças ao menor envolvimento emocional para com o imóvel.
7. Imagem do imóvel
Em qualquer actividade comercial, a primeira impressão é determinante na ligação com o comprador. A fotografia de apresentação do imóvel tem que ser cativante, assim como as restantes, logo, nada melhor que um bom profissional com equipamento adequado para fazer um imóvel brilhar! Lembre-se que uma má fotografia (desfocada, sem ângulos correctos, sem luminosidade certa, etc) reduz a percepção de valor do seu imóvel.
A imagem do imóvel é muito mais que a fotografia e exige um trabalho prévio. Conheça algumas dicas no artigo 4 Ideias para valorizar o seu imóvel. Existem técnicas e métodos específicos de preparação e promoção dos imóveis no que diz respeito à forma e estratégia como queremos apresentar e projectar um imóvel no mercado. Referimo-nos, por exemplo, ao conceito de homestaging, que surgiu nos Estados Unidos da América há mais de 30 anos e que tem marcado a diferença entre os melhores profissionais deste sector em Portugal.
8. Motivação para vender ou comprar
Se não tem real intenção em vender o seu imóvel, não o coloque à venda para “ver o que dá” ou “ver como está o mercado”.
Por outro lado, se não pretende comprar casa num horizonte temporal inferior a 5 ou 6 meses, não faça “turismo imobiliário” visitando imóveis como passatempo.
Em ambas as situações estará a influenciar artificialmente o mercado, quer pelo lado da oferta, quer pelo lado da procura. Acresce que irá gerar frustração na outra parte (potenciais compradores e proprietários) e nos próprios profissionais que o acompanham, que naturalmente poderão estar menos disponíveis quando de facto reunir as condições para vender ou compra
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Selecionamos estes pontos que nos parecem ser os mais importantes na elaboração do preço de um imóvel. Naturalmente haverá outros factores a ter em conta e que poderão influenciar tanto positiva, como negativamente o valor de mercado.
Destes 8 pontos, quais são para si os mais relevantes? Que outros aspectos c